terça-feira, outubro 20, 2009

Hora do chá!

Somos loucos! Festejemos!

Ana Alves - em pleno 5 o'clock tea

quinta-feira, setembro 17, 2009

Manicure

Tornei-me tao competente em conversa de chacha que até a mim própria me aborreci durante a looooonga sessão de manicura...
Quem mandou?

quarta-feira, julho 22, 2009

Redescobertas

"Eu não desejo outra coisa senão transmitir-te toda a minha experiência: aprender dá-me sobretudo prazer porque me torna apto a ensinar! E nada, por muito elevado e proveitoso que seja, alguma vez me deleitará se guardar apenas para mim o seu conhecimento. Se a sabedoria só me for concedida na condição de a guardar para mim, sem a compartilhar, então rejeitá-la-ei: nenhum bem há cuja posse não compartilhada dê satisfação."

Séneca

terça-feira, julho 21, 2009

PUM!

Um dia destes estoiro.. Já faltou mais!
Não há mais pachorra para:
- reuniões com o chefe;
- "É preciso fazer!", sem se ver se é possível....;
- Questionários de satisfação;
- Manhã, tarde, noite.... o quê? Sábado???
-IVA, IRS, Segurança Social... Ok, e agora faço o quê com isto???????

Enfim... Há que encarar com mais optimismo! O pessimismo nunca levou a lugar algum!
Pelo menos, faltam já só 2 semanas e meia para as férias.

E há sempre coisas boas, como meninas tagerelas, traquinices com 2 anos de altura e bebés que ainda nem sabem mamar. Um deles vai ser meu afilhado. Ok, o padrinho não sou bem eu, mas adoptei-o na mesma!
Bem-vindo, Duarte!

sexta-feira, abril 24, 2009

In a way, a fé é a forma mais forte de igualdade e democracia. Não diferencia pobres e ricos, iletrados ou doutorados. Muito simplesmente porque não depende nem de riquezas materiais nem tão pouco da razão. Nenhum raciocínio, por mais elaborado, pode provar ou negar Deus.

quarta-feira, março 18, 2009

Melancolia

Tudo me prende à terra onde me dei:
o rio subitamente adolescente,
a luz tropeçando nas esquinas,
as areias onde ardi impaciente.

Tudo me prende do mesmo triste amor
que há em saber que a vida pouco dura,
e nela ponho a esperança e o calor
de uns dedos com restos de ternura.

Dizem que há outros céus e outras luas
e outros olhos densos de alegria,
mas eu sou destas casas, destas ruas,
deste amor a escorrer melancolia.

Eugénio de Andrade

terça-feira, março 03, 2009

S'il te faut...

Tu n'as rien compris
S'il te faut des trains
Pour fuir vers l'aventure
Et de blancs navires
Qui puissent t'emmener
Chercher le soleil
À mettre dans tes yeux
Chercher des chansons
Que tu puisses chanter

Alors s'il te faut l'aurore
Pour croire au lendemain
Et des lendemains
Pour pouvoir espérer
Retrouver l'espoir
Qui t'a glissé des mains
Retrouver la main
Que ta main a quittée

Et alors s'il te faut des mots
Prononcés par des vieux
Pour justifier
Tous tes renoncements
Si la poésie pour toi
N'est plus qu'un jeu
Si toute ta vie
N'est qu'un vieillissement

Alors s'il te faut l'ennui
Pour te sembler profond
Et le bruit des villes
Pour saouler tes remords
Et puis des faiblesses
Pour te paraître bon
Et puis des colères
Pour te paraître fort
Alors alors
Tu n'as rien compris

Jacquel Brel

Como se não houvesse amanhã...

O tempo é uma obsessão grande.
É por isso que é sempre de uma agonia só que trago aquela bola de fogo pousando suave e imensa no horizonte. Todos os dias.

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Today....

Sinto-me assim.....

segunda-feira, janeiro 19, 2009

O peixe

(José Almada Negreiros, A Invenção do Dia Claro, in Obras Completas-Poesia 4)
Pede-se a uma criança: - Desenhe uma flor! Da-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala, onde não há mais ninguém.
Passado algum tempo, o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras; umas mais carregadas, outras mais leves; umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu. Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais.
Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: -Uma flor! As pessoas não acham parecidas essas linhas com as de uma flor!
Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!

ou... ohhh, mamã... peixe...peixe...

Agora




Apetece-me........

hummmm...




...rosas vermelhas...

... ou a sombra de uma laranjeira sob o calor...

Tudo isto me apetece...